tag:blogger.com,1999:blog-90480974389141145222024-03-21T19:00:32.749-03:00Contando HistóriasIsabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.comBlogger251125tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-40096620580057765762017-01-07T15:10:00.001-02:002017-01-07T15:10:50.074-02:00Lendo em outra língua: Erin Morgenstern<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmShun3afQiLZtrOU0SePRYkFjRiLn1N1JM_kpN6A05ZT3pykeGEb2d53TJcu3gxNd78YPkg8bOiPKJc9E2X0INSJozbquZXPZ5LPGqnd2RoFJ88UWGLRgoxyZURc9wGQV5Wzccek0-0/s1600/livros_em_ingl%C3%AAs.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmShun3afQiLZtrOU0SePRYkFjRiLn1N1JM_kpN6A05ZT3pykeGEb2d53TJcu3gxNd78YPkg8bOiPKJc9E2X0INSJozbquZXPZ5LPGqnd2RoFJ88UWGLRgoxyZURc9wGQV5Wzccek0-0/s1600/livros_em_ingl%C3%AAs.jpg" width="220" /></a></div>
Ler em outra língua é fundamental como treino quando você quer aprender um novo idioma. Além disso, as histórias ganham um tom completamente diferente de acordo com o trabalho do tradutor, e se você faz questão de captar cada nuance daquele livro que está entre seus preferidos, vale a pena se aventurar a comprar um livro no idioma original. Pensando nisso, resolvi criar uma espécie de tag aqui no blog, em que indico um livro em outro idioma.<br />
<br />
<i>The night circus, </i>de Erin Morgenstern.<br />
<br />
O livro foi publicado há algum tempo aqui no Brasil pela Intrínseca, mas escolhi a versão em inglês pelo interesse imediato na história (oi ansiedade) e para testar minha leitura do inglês. Não me arrependi. Nunca é fácil ler em outra língua no começo, sempre vai ter aquela palavra - na verdade, várias - que você não conhece, você vai se cansar mais fácil, a leitura vai ser mais lenta, mas você vai aprender muito. Mesmo. Cada livro tem uma espécie de vocabulário específico que você nunca mais vai esquecer, as palavras estarão gravadas ali, junto com a história.<br />
O legal deste livro é que ele é cheio de descrições encantadoras, não tem um vocabulário tão pesado assim, não tem muitas gírias ou expressões que exigiriam certa pesquisa para serem entendidos, além de ser um conto de fadas realmente adorável, que me ganhou logo nas primeiras páginas. É importante que a história te prenda para que você fique motivado e não abandone a leitura. Não se preocupe, dificilmente você vai querer abandonar esta história.<br />
A dica para agilizar todo o processo, é tentar entender o máximo pelo contexto, e só ir ao dicionário quando necessário, assim a leitura fica mais fluida. Por fim, vale dizer que não só a sensação de terminar um livro estrangeiro é boa, como também te garanto que sua visão do livro mudará bastante quando você comparar a tradução e o original.<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-46446337076936669272014-01-23T13:25:00.004-02:002017-01-07T15:12:41.541-02:00Destrua este diário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2LPT5v7sbFaebDtMwehi4hnWdPYUpzsyXHK7nPoN3vfGdlxKTnWynsdbENHK2MUapvSCZhfqYOZsDPOD7S8lqBl4HQge1LQ6IxoOgAmwwAe60FcSrjW8tAA1CQ1Lw3HrVg1jswijY1l4/s1600/IMG_0144.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2LPT5v7sbFaebDtMwehi4hnWdPYUpzsyXHK7nPoN3vfGdlxKTnWynsdbENHK2MUapvSCZhfqYOZsDPOD7S8lqBl4HQge1LQ6IxoOgAmwwAe60FcSrjW8tAA1CQ1Lw3HrVg1jswijY1l4/s1600/IMG_0144.jpg" /></a></div>
Conheci o destrua este diário durante minhas andanças pelas livrarias de SP há algum tempo atrás - na época só existia a versão em inglês - e confesso que, como pessoa apaixonada desde sempre por itens de papelaria e coisas criativas, o item caiu em minhas graças. Porém, o tempo passou, outros livros acabaram ganhando prioridade na lista de compras e acabei ganhando o meu exemplar só quando a Intrínseca trouxe o livro aqui no Brasil, a um preço bem camarada.<br />
Não há nada parecido com os livros de Keri Smith em nenhum lugar do mundo. Criativos, interativos, dinâmicos, você passará boas horas se divertindo e fazendo uma bagunça tremenda. O objetivo deste livro é levar o "leitor" a ver que falta de cuidado, destruição e sujeira também podem se transformar em algo especial com um pouco de criatividade. É uma experiência incrível. Para aqueles leitores que odeiam orelhas, tiram os livros de perto da poeira e os manuseiam com todo o cuidado, tirem da cabeça a ideia de que este livro vai ficar perfeitinho na estante (uma das primeiras ordens é arrebentar a lombada!). Deixo para vocês algumas das minhas páginas. Eu inclusive, acabei criando um <a href="http://dailywrecking.tumblr.com/">tumblr</a> para compartilhar ideias, inspirações e minhas bagunças.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBnfQJpD-1QmEUMdeC5lOldSHarvqe6RKGqSkgjG36JIfeEpB3C0hlUocgU8hg7AJdIL0Yq4nPY0vic-ZbGL3TwKw81dxFGzmNpmzE3wRVjdDPMBglGMDwDdD8L-Z0A417Jo1SzZOdA3c/s1600/IMG_0128.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="493" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBnfQJpD-1QmEUMdeC5lOldSHarvqe6RKGqSkgjG36JIfeEpB3C0hlUocgU8hg7AJdIL0Yq4nPY0vic-ZbGL3TwKw81dxFGzmNpmzE3wRVjdDPMBglGMDwDdD8L-Z0A417Jo1SzZOdA3c/s400/IMG_0128.png" width="600" /></a></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-48711188263467216522014-01-09T19:13:00.000-02:002014-08-04T18:14:34.563-03:00Os livros da Clara Averbuck<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKhilGV_0dyMlGUrJBoEKOuJFvrKbLE08XL7Bt6PU6FVrudIi_ccdRo7w5_GwCGP75Y7aAQUzyPCPMIcxXw2oN8K8RQRdHw0XRsvos4Z8mGB36O_hB_RjQqbE8Abe8k2sxIn0j4RFW2Tw/s1600/clara_averbuck.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKhilGV_0dyMlGUrJBoEKOuJFvrKbLE08XL7Bt6PU6FVrudIi_ccdRo7w5_GwCGP75Y7aAQUzyPCPMIcxXw2oN8K8RQRdHw0XRsvos4Z8mGB36O_hB_RjQqbE8Abe8k2sxIn0j4RFW2Tw/s1600/clara_averbuck.jpg" height="220" width="220" /></a></div>
Recentemente, descobri a incrível Clara Averbuck, através de seu livro de crônicas Cidade grande no escuro. Neste livro - que por sinal, tem uma capa dura linda - a autora traz relatos dos mais variados tipos, narrando suas experiências como mulher, escritora, mãe e moradora da cidade grande (alô, São Paulo). São textos curtos, rápidos e inteligentes.<br />
Um dos motivos que me fez gostar tanto do livro é: me mudei para São Paulo há dois anos, e acredito que nenhum autor conseguiu captar tão bem como é frustrante, fascinante e transformador morar, ali hoje. Ninguém conseguiu descrever a relação de amor e ódio que todo mordor de São Paulo passa a ter quando chega na cidade. Clara conseguiu captar o efeito exto que São Paulo tem sobre quem chega, com o bom e o incômodo, a risada e o desespero.<br />
<blockquote>
"Cidade Grande no Escuro, o novo livro de Clara Averbuck, confirma o talento de uma das vozes mais originais e criativas de sua geração. As crônicas de Clara já conquistaram uma legião de leitores pela internet, e ficam ainda mais saborosas juntas, reunidas em livro. Seu olhar aguçado nos traz uma metrópole muito particular, que também se mistura e serve de metáfora para aquele outro lado da vida urbana que se vive internamente, entre quatro paredes."
</blockquote>
A escrita desta moça é moderna, simples sem ser rasa demais, divertida, dolorosa, romântica, criativa. São 52 crônicas publicadas por aí entre 2004 e 2012 que você vai devorar, amar e e fechar o livro querendo mais - eu sei que eu quero. Clara Averbuck é uma das escritoras brasileiras atuais que mais me agradou nos últimos tempos, e eu adoraria ver os livros delas espalhados por aí.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: center;">
<b>Livro: </b>Cidade grande no escuro</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autora:</b> Clara Averbuck</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora:</b> 7Letras</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas:</b> 154.</div>
</blockquote>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-12858806833477826492013-09-11T18:12:00.000-03:002014-08-04T18:37:04.213-03:00Txt: Cicatriz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBU_B0ooe6TJILFR9Awgda3puifAiPYdJ7qtxcDSoCH959vD5RoMJOBqNvo-X4U430M_suIXUdkzq7HjwNB7IcJZqQGx1XXGPCz81cNJo_wpvc_jAX0GlqnWOMCE2DFdw7G_d6VotHtoA/s1600/tumblr_ms3boisVON1ssctlno1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBU_B0ooe6TJILFR9Awgda3puifAiPYdJ7qtxcDSoCH959vD5RoMJOBqNvo-X4U430M_suIXUdkzq7HjwNB7IcJZqQGx1XXGPCz81cNJo_wpvc_jAX0GlqnWOMCE2DFdw7G_d6VotHtoA/s200/tumblr_ms3boisVON1ssctlno1_500.jpg" height="210" width="210" /></a></div>
Certo dia cansou-se. Sentada ali, quase sozinha, não fossem pelas duas pessoas que esperavam junto dela no ponto de ônibus, a menina sentiu estranhos ventos de mudança tocando-lhe o rosto. Sorriu então um novo sorriso. Era de liberdade, meio sorriso, meio loucura. Começou a sonhar. Soube que queria ter ares de cidade grande, entediava-se da vida pequena. Via a si mesma do lado de lá, dizendo palavras sofisticadas com lábios cheios e vermelhos. Escreveria romances, discorreria sobre as grandes questões da vida, debateria política, aprenderia línguas - coisa de gente muito sabida, ampliada, notável. Engrandecida, já ouvia o que todos eles diriam dela: Como é fina e versada essa menina que vem de longe. Partia agora, e sem demora seria finíssima cultíssima mulher.<br />
Não temia a vida nova, não senhor. Desejava-a e a abraçaria com força. Ali, naquele novo lugar, sumiriam as cicatrizes dos abraços não dados, dos beijos não dados, dos cigarros não fumados, dos vinhos não bebidos, e seria feliz, curvilínea, outra. E também queria um trabalho, pois sim, nunca fora de preguiça, ela queria também um trabalho de gente esclarecida, daqueles com ares de importância, em que se volta para casa na noite apenas para sentir a maciez dos lençóis limpinhos. Aos fins de semanas é que festejaria, e quando se cansasse da cidade, viajaria, pois agora todo o mundo era seu.<br />
Sim, o mundo era seu, todo, de ponta a ponta e de pronto, então deslizaria por terras como quem sabe da vida, conhecendo tudo o que se pode conhecer em vestido de renda e sed...<br />
Interrompeu-se.<br />
Não era ali seu ônibus que partia, já se afastando do meio fio?<br />
Se era!<br />
Ai miséria.<br />
Desciam os sonhos pelo ralo e ela levantava rápido e pronto, infeliz. Que pensariam os pais se chegasse atrasada? Como aguentaria o julgamento velado e as chacotas quase não ditas de suas amigas quando soubessem que "Aninha está de castigo por andar vadiando por aí"? Botou-se a correr o mais que podia, mas logo faltava-lhe o ar. Pediu tanto que, por bondade divina, o verde virou vermelho e o ônibus parou logo no sinal da próxima esquina. O motorista abrira a porta, indiferente. Tivesse ou não piedade da moça magricela e descomposta, ficaria ali entre os outros mais um tempo mesmo. Não era um ato de bondade. Era ausência de malvadeza. Ela embarcara e ia sentou se de pronto, discreta, sem cumprimentar ninguém, meio envergonhada, como quem tivesse pecado gravemente. Ai, o susto. O coração palpitava um pouco, misto do medo e esforço da corrida.<br />
Sentou. Descansou. Sumiu. Sua mente começava se acalmar aos poucos com a viagem longa e a visão da estrada. Concreto, prédio, árvore, rua, carro. Questionava: que faria agora dossonhos? Não sabia. Talvez fosse melhor guardar em segredo o vestígio daquele riso estranho, insistente e livre que agora cicatrizava. Só sabia que ficaria a marca.
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-19713187075204230642013-09-08T18:54:00.000-03:002013-09-08T18:54:13.440-03:00Conta um conto: "A imitação da rosa" <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOXjfQX5OHH8UUujoUaTY71x2JBQijv-zQVSbM6Lzzw_8AN_jmoWoFR0D7bVz28YgBas8p-_QU0u1eNtGrdxUqiPtMCCzbc5cyZtNZdhoguCY7SQA7o0K7hVAX0eJtfg3-axUvvl2xlXs/s1600/large+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOXjfQX5OHH8UUujoUaTY71x2JBQijv-zQVSbM6Lzzw_8AN_jmoWoFR0D7bVz28YgBas8p-_QU0u1eNtGrdxUqiPtMCCzbc5cyZtNZdhoguCY7SQA7o0K7hVAX0eJtfg3-axUvvl2xlXs/s1600/large+(1).jpg" /></a></div>
Iniciando uma espécie de "nova coluna" deste blog (a idéia é repetir o processo pelo menos quinzenalmente), trago hoje para vocês a indicação do conto "Imitação da Rosa", texto integrante do livro <i>Laços de Família</i>, de Clarice Lispector.<br />
<br />
<i>"Se uma pessoa perfeita do planeta Marte descesse e soubesse que as pessoas da Terra se cansavam e envelheciam, teria pena e espanto. Sem entender jamais o que havia de bom em ser gente, em sentir-se cansada, em diariamente falir; só os iniciados compreenderiam essa nuance de vício e esse refinamento de vida."</i><br />
<i><br /></i>
O conto, um dos meus preferidos da autora, demonstra o que Clarice sabe fazer de melhor: transformar o cotidiano em poesia e literatura. O conto narra a história de Laura, personagem que o leitor conhece justamente a partir seus desejos, ansiedades e frustrações- estar com seu marido, cuidar da casa (sua casa, tão perfeita por ser impessoal), ser adequada e quase fria, a ausência dos filhos. Sobre seu passado, sabemos apenas que ela está se recuperando de algo. O ápice do conto é quando Laura se depara com rosas, em sua sala.<br />
O que Clarice traz nesse conto, ao meu vez, é o incômodo causado pelas convenções impostas à mulher em seu papel de esposa, além da ansiedade gerada pelo desejo do que não se pode ser ou ter, sejam os filhos, seja a perfeição ou qualquer outra coisa do tipo. E por causa desta angústia, o equilíbrio emocional também fica por um fio. De todo modo, a obra de Clarice dificilmente falta nas prateleiras de uma biblioteca, e os preços de seus livros são acessíveis - vale a pena ler e descobrí-la.<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-77314577608093663182013-09-04T15:43:00.001-03:002013-09-04T19:19:44.544-03:00Resenha: "Garotas de Vidro"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6-AGDO4mBdueKZu1Kv56b6KTM6NztJnwldAHzG87T8nGmR8DrmnbfxWc7ntX0zQETxL65-iwsfSgYADby0P6z9-vL1dproSzEOoezvcOJ5XVZ19zucXEW3LEmjPVl_pX0rNWaxHW8diw/s1600/tumblr_mn2ajcUDFq1rq77f5o1_500.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6-AGDO4mBdueKZu1Kv56b6KTM6NztJnwldAHzG87T8nGmR8DrmnbfxWc7ntX0zQETxL65-iwsfSgYADby0P6z9-vL1dproSzEOoezvcOJ5XVZ19zucXEW3LEmjPVl_pX0rNWaxHW8diw/s200/tumblr_mn2ajcUDFq1rq77f5o1_500.png" width="200" /></a></div>
O livro de hoje não é um clássico, nem é escrito por um autor cult. Na verdade, eu arriscaria dizer que a autora é pouco conhecida, pelo menos no Brasil. Recebi <i>Garotas de Vidro</i> como cortesia da respectiva editora há algum tempo atrás, finalmente resolvi tira-lo da prateleira, e - inesperadamente - acabei tão capturada pela leitura que terminei no mesmo dia as 272 páginas. Este livro pode não ser complexo em termos de escrita e estética, porém, não se trata de uma leitura assim tão leve. <br />
O livro não traz grande coisa em termos de enredo, mas a leitura se torna forte pela narração em primeira pessoa. Você não lê sobre uma garota com anorexia, você é posto no papel de uma, e Laure Halse Anderson pinta o retrato com excelência<i>. </i>A prova disso é que, por mais inacreditável que possa parecer, trechos deste livro, circulam por redes como o Tumblr quase como citações motivacionais, como é o caso da imagem do post. Há pelo menos três páginas do livro grafadas deste modo, apenas as palavras "Não. Devo. Comer.".<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Lia está doente e sua obsessão pela magreza a deixa cada vez mais
confusa entre a realidade e a mentira. Mas ela perde totalmente o
controle quando recebe a notícia de que sua melhor amiga, Cassie, morreu
sozinha em um quarto de motel. E o pior: Cassie ligou para Lia 33 vezes
antes de morrer. Neste livro, Laure Halse anderson aborda de modo
realista a dolorosa condição de jovens que sofrem de transtornos
alimentares e sua complicada relação com o espelho e consigo mesmos." </blockquote>
Apesar de a situação da personagem central ser problemática por outros fatores com que identificar-se é menos provável, a questão principal do livro reflete a situação de vários jovens ao redor do mundo. Pois é. Fica a indicação, como curiosidade para aqueles que desejam saber um pouco mais sobre o universo dos distúrbios alimentares, para aqueles que querem ter uma noção de como funciona a cabeça de uma pessoa com estes distúrbios, ou para aqueles que querem apenas soltar algumas interjeições de surpresa/revolta durante a leitura.<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-85101903843348929922013-09-01T15:05:00.000-03:002013-09-01T15:15:19.778-03:00García Márquez, Green e o Labirinto<br />
Sendo a infelicidade é algo que todos nós sentimos pelo menos em algum momento da vida, o questionamento de hoje é quase parte de um processo lógico natural do ser humano: como lidar com a tristeza? Não, nós não temos a resposta, e na maioria das vezes ela não vem fácil. De todo modo, é este o ponto que une as duas obras que trago para vocês.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLMxwMJr_KrkOOA3e_QS_GPRjcXOwMiALjsz2BSNhyw7bkQtF-8sUd4RpehCR5597X0uFgWRT0vkc0T7xHS_jbgKlUHCKt9TikDz-bROHU_DR360Lqf3LdIyWCs1WI6GVCbqTNdEwOvEI/s1600/labirinto2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLMxwMJr_KrkOOA3e_QS_GPRjcXOwMiALjsz2BSNhyw7bkQtF-8sUd4RpehCR5597X0uFgWRT0vkc0T7xHS_jbgKlUHCKt9TikDz-bROHU_DR360Lqf3LdIyWCs1WI6GVCbqTNdEwOvEI/s200/labirinto2.jpg" width="200" /></a></div>
Acredito que<b> Quem é você Alasca</b>? foi o primeiro livro de John Green a ser publicado aqui no Brasil, e lamento ter levado tanto tempo para descobri-lo. Green escreve para jovens, em linguagem cotidiana, e por muitas vezes tudo o que seus livros trazem é uma história de amor - como é caso de <i>A culpa é das estrelas</i>. Porém, seus livros me parecem ter alguma coisa a mais que os torna realmente bons. Sobre o enredo de quem é você alasca, não digo coisa alguma, pois a história fica muito mais legal quando você descobre todos fatos por si mesmo (mas você pode encontrar a sinopse <a href="http://www.skoob.com.br/livro/141267-quem-e-voce-alasca">aqui</a>).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXE64c6B-M5IWnKLEKhXQeEps3iOqhg17nsqQGd-ZJ5c9GDMSHZzv6gVsNeRfrdKXgFF7Van8bFZIsGx0yHPDK3tEU0pdesYaW6qAt1EB3kK2tLCEUZb68Nh7jXPgkYSyigN7Z_pQ1fjQ/s1600/laririnto1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXE64c6B-M5IWnKLEKhXQeEps3iOqhg17nsqQGd-ZJ5c9GDMSHZzv6gVsNeRfrdKXgFF7Van8bFZIsGx0yHPDK3tEU0pdesYaW6qAt1EB3kK2tLCEUZb68Nh7jXPgkYSyigN7Z_pQ1fjQ/s200/laririnto1.jpg" width="200" /></a></div>
Também deixo em suspenso o que exatamente conecta o livro anterior e este, mas digo logo que <b>O general em seu labirinto</b> é citado pelos personagens e não demorou para que eu ficasse curiosa. Este livro - quem sabe? - poderia muito bem ter sido toda a inspiração de Green pra eescrever Alasca, apesar de ambos serem bastante diferentes. Esta leitura não só é interessante para que o leitor pegue por completo a referência, mas porque a escrita de Gabriel García Márquez é densa, afiada e incrível. Dizer que este livro trata apenas de infelicidade é reduzi-lo absurdamente. (confira a sinopse <a href="http://www.skoob.com.br/livro/475-o-general-em-seu-labirinto">aqui</a>)<br />
<br />
<br />
Agora, o que diabos felicidade e labirinto tem em comum? Bem, não é difícil descobrir. Deixo a pista:<br />
<div style="text-align: center;">
<i>"- Carajos! - suspirou - como vou sair deste labirinto?"</i></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-4123877926187090982013-08-28T19:18:00.000-03:002013-08-28T19:19:10.868-03:00Primeiro trailer de "A menina que Roubava Livros"<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/92EBSmxinus?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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Há mais ou menos uma semana foram ao ar as primeiras cenas da adaptação cinematográfica do livro <i>A Menina que Roubava Livros, </i>com estréia prevista para a primeira metade do ano que vem. A produção, que conta com nomes como Geoffrey Rush e Emily Watson, leva para as telonas a história de Liesel, uma garota que vive na alemanha Nazista e se vê obrigada a morar com uma nova família. Liesel acaba descobrindo um universo outro, em que palavras e livros tornam-se parte de sua vida.<br />
Não vou negar, sou apaixonada pelo livro e ao meu ver, esta é uma obra bastante difícil de se adaptar para o cinema, já que boa parte de seu encanto se encontra na escrita de Markus Zuzak, e cofesso: ao assistir ao trailer, fiquei dividida entre o encanto e o desencanto.<br />
Por um lado, achei a os cenários e a ambientação incríveis. É quase mágico ver, ouvir, os personagens de uma história tão querida (sim, este é um dos meus livros favoritos). Por outro lado, o filme parece apresentar pequenas falhas, que talvez não façam diferença para quem não leu o livro, mas que importam no contexto da fidelidade com que se transpõe a escrita. Um exemplo é o figurino - todos os personagens, e principalmente Max, estão muito "alinhados" para o contexto do livro, já que todos são bem pobres a ponto de passar fome. Max, inclusive, chega à casa de Liesel mal podendo se sustentar.<br />
Também fiquei extremamente curiosa para saber como a Morte, narradora da história, será inserida - se é que será inserida - e representada no enredo do filme, já que não há imagens relacionadas ali.<br />
Enfim, estas não são falhas graves a ponto de acabar com o encanto de assistir ao filme, e tenho grandes esperanças de que será uma boa adaptação no fim das contas. Quais são as impressões de vocês?<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-32480491466548693602013-08-26T18:14:00.002-03:002013-08-26T18:14:54.732-03:00Desejo literário: "Na natureza selvagem"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9dSspSkdWiveBhMEfUgqKR7wlmF6RAQnrbYn9r_LQa5ji4nprnBdk6eb3AmXSqvplQy4RoCD4jQZqDgUclQCngQUYSwp08enyNvjZHnIYMwEdw1dzuVxCDarkWaI2OHyP4XzMgrN9CJY/s1600/Into-the-wild.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9dSspSkdWiveBhMEfUgqKR7wlmF6RAQnrbYn9r_LQa5ji4nprnBdk6eb3AmXSqvplQy4RoCD4jQZqDgUclQCngQUYSwp08enyNvjZHnIYMwEdw1dzuVxCDarkWaI2OHyP4XzMgrN9CJY/s200/Into-the-wild.jpg" width="215" /></a></div>
Esta não é uma história alegre, começo já dizendo. Você talvez acabe deixando escapar uma ou duas lágrimas ao final do filme/livro, mas dificilmente se arrependerá de acompanhar esta história inspiradora, baseada em fatos reais, que leva a uma reflexão profunda acerca de nossos hábitos em sociedade.<br />
Imagine por um instante que você, neste exato minuto, deixa sua casa, doa todas suas economias e sai em viagem para o mundo. Sim, alguém já fez isso na vida real, e este alguém tem nome e sobrenome: Christopher McCandless.<br />
Adotando um nome falso - ele também era conhecido por Alexander Supertramp - o jovem viaja pelos EUA sem telefone celular ou carro, buscando apenas uma coisa: viver a vida liberto de regras e padrões. Em teoria, a ideia é poética e cheia de ideologia, mas na prática nem tudo é doce - infelizmente (ou felizmente) esta viagem acaba por ser a última experiência de Chris.<br />
<blockquote class="tr_bq">
"O corpo em decomposição de um jovem é encontrado no Alasca. A polícia descobre que se trata de um rapaz de família rica do Leste americano que largou tudo, se internou sozinho na aridez gelada e morreu de inanição. Quem era o garoto? Por que foi para o Alasca? Por que morreu? Para responder a essas e outras perguntas, Jon Krakauer refaz a trajetória de Chris McCandless, revelando a América dos que vivem à margem, pegando carona ou circulando em carros velhos, vivendo em acampamentos e cidades-fantasmas. O resultado é uma narrativa envolvente, por vezes amarga, em que os sonhos da juventude se transformam em pesadelo."</blockquote>
Conheci <i>Na natureza selvagem </i>pelo filme - que, por sinal, tem uma trilha sonora incrível, disponível para ser ouvida por <a href="http://www.rdio.com/artist/Eddie_Vedder/album/Into_The_Wild_(Music_For_The_Motion_Picture)/">aqui </a>- e fiquei imediatamente interessada pelo livro. Pela sinopse, tive a impressão de que ambos tem perspectivas um pouco diferentes. O filme encanta com sua fotografia e trilha sonora, mas o livro deve trazer detalhes que nos fazem realmente mergulhar nesta jornada e torná-la ainda mais intensa, já que Christopher deixou muitos registros escritos de sua viagem. Acredito que a principal questão que se coloca aqui é: como você está vivendo sua vida?<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-91274946747906450372013-02-25T18:47:00.001-03:002013-03-12T19:51:08.919-03:00Resenha: O Jardim Secreto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_x8VMNuA0cPpumCrHO-9X0FbPejTvIepyGf-9vsFG9tRTo7af3aJyLGByBG8OPQxGkp0eeKD41rOMMcyHruoqpTkRDRVBHPjnN-4WMF67RSlTVw2hdlLG1EoHsVShB2GRn85yuAc3lOI/s1600/blogger-image-788487538.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_x8VMNuA0cPpumCrHO-9X0FbPejTvIepyGf-9vsFG9tRTo7af3aJyLGByBG8OPQxGkp0eeKD41rOMMcyHruoqpTkRDRVBHPjnN-4WMF67RSlTVw2hdlLG1EoHsVShB2GRn85yuAc3lOI/s320/blogger-image-788487538.jpg" width="250" /></a></div>
Muitos são os livros que encantam em se tratando de infanto-juvenis, como As Crônicas de Nárnia, O pequeno príncipe, entre muitos outros. O livro de hoje é incrível não só por se enquadrar nesta categoria de obras que são capazes de deixar uma impressão enorme na gente, mas também também porque ele talvez te traga algumas boas lembranças.<br />
O Jardim Secreto traz a história de Mary Lennox, uma menina mimada, mau-humorada e infeliz que se muda para a casa de seu tio. Entre outras coisas - como uma imaginação, uma boa dose de humildade e um garoto com tantos problemas quando ela- Mary encontra um jardim que a mudará de uma vez por todas.<br />
O interessante sobre essa história é que mesmo sem um enredo extremamente complexo ou um contexto social por trás podemos aprender uma ou duas coisas sobre como encarar o mundo.<br />
Ao modo de um conto de fadas, o livro é narrado com delicadeza e traz o tipo de história que nos conforta quando tudo parece estar indo por água abaixo. A obra já foi adaptada para o cinema e talvez muitos de vocês conheçam a história de Mary por causa do filme homônimo de 1993, que passava uma vez ou outra na televisão:<br />
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/cBeMKczPRoI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: center;">
<b>Livro</b>: O Jardim Secreto </div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autora</b>: Frances Hodgson Burnett
<b> </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero</b>: Romance, Literatura juvenil.
<b> </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora</b>: Editora 34</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas</b>: 252</div>
</blockquote>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-12752961470757320202013-02-25T18:47:00.000-03:002013-02-26T13:15:35.284-03:00Resenha: Madame Bovary<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjldR_7RsrtsoSt6raxP8aF-DUVd0l3RPXUQWn-t4rukaLqqF8U92qDn175VudnyWOCB0yuXO1K9i2gJ0JHDMk56QdG0K_phLIj3Ic6lc1p9XNvt-FvsDEMjO5RdHb85rNA09nkKt8ZoA8/s1600/085116b0778411e28db822000a1f9720_7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 0em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjldR_7RsrtsoSt6raxP8aF-DUVd0l3RPXUQWn-t4rukaLqqF8U92qDn175VudnyWOCB0yuXO1K9i2gJ0JHDMk56QdG0K_phLIj3Ic6lc1p9XNvt-FvsDEMjO5RdHb85rNA09nkKt8ZoA8/s320/085116b0778411e28db822000a1f9720_7.jpg" width="250" /></a></div>
Começo dizendo que, para retomar as atividades do blog, escolhi um livro especial. Meu interesse por Madame Bovary surgiu das aulas de literatura do cursinho. O professor falava sobre o valor histórico e social da literatura e junto com a indicação do livro, veio a provocação: "duvido que vocês cheguem ao final de madame bovary sem mudar alguns conceitos". Pois bem, aceitei o desafio.<br />
Entretanto, <strike>shame on me</strike>, entre tarefas e outras leituras, só fui ouvir novamente sobre o livro nas aulas de literatura da faculdade e, graças a um spoiler que veio na hora certa, terminei de ler.<br />
Pois é. Terminei e gostei tanto que trago hoje a indicação aqui para vocês. Madame Bovary é sobre família, amor (ou a falta de), traição e costumes. Através da história do relacionamento de Emma e Charles Bovary, além de mergulhar no drama do enredo, que envolve a infelicidade de uma esposa e a devoção contraditória de um marido, captamos tabém um pouco do que seria uma província francesa do século XIX.<br />
O enredo é simples, realista e até mesmo comovente, a mágica desse tipo de livro é que eles funcionam quase como uma máquina do tempo e te transportam pra longe no tempo e no espaço. O final da trama é forte e muito bem escrito, para ser lido de um fôlego só, para mim, um dos melhores finais o mais me ganhou entre os livros que li até agora, e foi, inclusive, o spoiler que despertou definitivamente meu interesse pelo livro, foi o professor comentando, sem muitos detalhes, o final da história.<br />
Depois de contar minha história com madame Bovary e minhas impressões, encerro esse post que foi mais uma indicação do que uma resenha, dizendo que de fato, este é um livro que pode mudar sua visão, se não a respeito do conceito de família, sobre aparencias e o comportamento das pessoas.<br />
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<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: center;">
<b>Livro</b>: Madame Bovary</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Autor</b>: Gustave Flaubert</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Gênero</b>: Ronance </div>
<div style="text-align: center;">
<b>Editora</b>: Abril</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Páginas</b>: 261</div>
</blockquote>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-68762475964708463142013-02-25T13:54:00.002-03:002013-02-25T17:31:03.335-03:00Tudo novo de novo.<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">
Estamos voltando! Aguardem :)</span></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-86641712154100633352012-10-22T09:00:00.000-02:002013-02-25T18:25:21.619-03:0050 tons de cinza, E.L.James<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSw79gFqls7dnwUSHbSUDF32yodw0E5haa9n2w9nk81RW3ycNQM4teOz3wHlb5x0YDRyBelB3VCvc5bBRADlVy_utH-gs86lF_HDjFWMkfm8HIGpafhlz0ehn5S9oFgLTe602JFxQMafY/s1600/1182692-250x250.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSw79gFqls7dnwUSHbSUDF32yodw0E5haa9n2w9nk81RW3ycNQM4teOz3wHlb5x0YDRyBelB3VCvc5bBRADlVy_utH-gs86lF_HDjFWMkfm8HIGpafhlz0ehn5S9oFgLTe602JFxQMafY/s400/1182692-250x250.png" width="400" /></a></div>
Uma trama que leva o leitor da excitação sexual às lágrimas, Cinquenta Tons de Cinza promete grandes aventuras.<br />
E.L.James narra o encontro de Anastasia Steele, garota sem antecedentes românticos e Christian Grey, homem com bastante carga... Sexual.<br />
Os dois se dão bem, mas os problemas aparecem quando Grey mostra o seu jeito de se relacionar: Ele segue um esquema Dominador x Submissa, em que submete sua parceira a um jogo de 'seu-mestre-mandou', em que punições são aplicadas quando ele não é obedecido. Anastasia, apesar de gostar muito de Christian, fica com um pé atrás em relação a isso. Hesita em assinar o acordo que ele propôs estabelecendo as regras.<br />
Os dois se apaixonam e vão permitindo a si mesmos descobrirem um pouco do mundo do outro. Mas eles não podem mudar sua personalidade em nome do amor, e essas diferenças vão colocando em risco o relacionamento pouco a pouco.<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-88742013843378794622012-10-20T16:24:00.000-03:002013-02-25T18:26:23.049-03:00Amiga,<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrpKrcxZc3kmOHcRZaGzECUGlq8dT7pEt1pHhAXmssJcstFTKlmdHfbTpzj08uXN0BYlRwNYJj7JIdw5aK8OHDwMKyHtriKk8ObN-1WqjCpRWOT2l11VptGm7zWICOwgk47EnYzqwEvQ/s1600/quarto-cor-de-rosa-i-love-pink-kelly8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrpKrcxZc3kmOHcRZaGzECUGlq8dT7pEt1pHhAXmssJcstFTKlmdHfbTpzj08uXN0BYlRwNYJj7JIdw5aK8OHDwMKyHtriKk8ObN-1WqjCpRWOT2l11VptGm7zWICOwgk47EnYzqwEvQ/s400/quarto-cor-de-rosa-i-love-pink-kelly8.jpg" width="400" /></a></div>
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Sempre vou lembrar daquele quarto. De paredes cor-de-rosa e porta branca. Da cama fofa e das inúmeras fotos espalhadas pela parede. Parecia que elas contavam uma história, a nossa história, que tinha acontecido em um tempo bem distante. E agora eu fico pensando que o tempo distante foi quando a gente ficava olhando horas e horas para as fotos na parede. E passávamos mais horas e horas só lembrando dos momentos que cada foto retratava.<div>
Ás vezes dói pensar em quanto tempo passou, e o que passou com esse tempo. A inocência se foi, a vontade de só falar sobre garotos (principalmente sobre o novo gatinho da escola), a liberdade de escolher não pensar em nada. Mas em todas as vezes que essa dor aparece, aparece também a sensação de trabalho feito, de missão cumprida.</div>
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Agora as missões são outras, né? Percebo isso quando você vira para mim preocupada, tentando imaginar se a sua filha namora escondido com o rapaz do colégio dela. Se ela puxar para você, pode se preocupar mesmo, amiga. Digo isso com todo o carinho do mundo. </div>
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Mas apesar dessa coisa toda ser muito engraçada, também é muito confusa. Pensar que crianças que fomos até um dia desses hoje cuidam de outras crianças. Lembrar que muitos anos já foram, mesmo que nós torçamos mais que tudo para eles não passarem. A gente não tem controle sobre isso. A gente não tem controle sobre muita coisa, mas ter alguém ao lado ajuda a segurar o tranco. Obrigada por estar ao meu lado sempre.</div>
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<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-70090303500076288982012-10-15T11:17:00.001-03:002013-02-25T18:25:21.610-03:00Os delírios de consumo de Becky Bloom, Sophie Kinsella<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc9kDnbZ52eTAN_5WkTWfV6gUgacm6ab9Q-dhYSkwL26iCgPmBuWrmJ2MjeY7269t_aiS-2APK4E6iBN6EEyE1Wby0odICiaO-yrq3Qa5whXGgHK-aR3RRX0O687mM982MmHsa1BOocUE/s1600/155999_4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc9kDnbZ52eTAN_5WkTWfV6gUgacm6ab9Q-dhYSkwL26iCgPmBuWrmJ2MjeY7269t_aiS-2APK4E6iBN6EEyE1Wby0odICiaO-yrq3Qa5whXGgHK-aR3RRX0O687mM982MmHsa1BOocUE/s320/155999_4.jpg" width="320" /></a></div>
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Rebecca Bloom é uma grande e divertida contradição. Trabalha como jornalista na área de finanças, sem saber ao menos administrar as suas próprias. O fato é que ela está no ramo apenas pela necessidade de ter emprego, ou seja, ela não tem empolgação no que faz.</div>
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Sua verdadeira empolgação está em outra coisa: fazer compras. Quando entra em uma loja, Becky esquece suas dívidas, seus problemas e toda suas responsabilidades. E isso lhe traz muitos problemas.</div>
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Mas o mais divertido e trágico da personagem é que ela simplesmente foge de tudo: inventa desculpas para não se reunir com o gerente do seu banco, e joga todas as contas fora.</div>
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A autora constrói muito bem o personagem, trazendo a tona um lado que quase todas as mulheres tem, que é o consumista. As trapalhadas de Rebecca nos fazem torcer por ela, mas também nos fazem gritar sozinhos em frente ao livro "Não, não faz isso!" . Ela é muito inconsequente e foge dos problemas. Quando toma a iniciativa para mudar as coisas, qualquer desculpa a faz desistir.</div>
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O final, apesar de tudo, é surpreendente. E o livro é divertidíssimo. A questão toda, que normalmente é bem dramática, é lidada com bastante humor, o que torna o chick-lit uma agradável e rápida leitura.</div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-54479243981898759012012-10-08T09:00:00.000-03:002013-02-25T18:25:21.604-03:00A filha da minha mãe e eu, Maria Fernanda Guerreiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt__RM0on2p-grOnkBGLTdzEbAdunb3iWDuGqQ0BiQ7gkO8N3E6T99Kru9lQdBYzJikzHEK_PmBWTkEBXH3qXF-Ehbb5f67i6l0L6smBiiaRjiyX5tq0wDeghF4YhHlaEYNHAReuwLx4g/s1600/9788563219152.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt__RM0on2p-grOnkBGLTdzEbAdunb3iWDuGqQ0BiQ7gkO8N3E6T99Kru9lQdBYzJikzHEK_PmBWTkEBXH3qXF-Ehbb5f67i6l0L6smBiiaRjiyX5tq0wDeghF4YhHlaEYNHAReuwLx4g/s320/9788563219152.jpg" width="214" /></a></div>
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Emocionante do começo até o fim, <i>A filha da minha mãe e eu </i>traz uma bela história de amor e cumplicidade em família.</div>
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Mariana está prestes a ter seu primeiro filho, mas sua experiência em família não lhe traz boas lembranças, e por isso, a alegria da maternidade é tomada por um grande medo de repetir a mesma ladainha com sua filha o que aconteceu na relação dela com a mãe.</div>
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Dona Helena, por alguma razão, estava sempre às avessas com a filha. Segundo Nana, ela sempre privilegiou seu irmão, Guga, e sempre teve ciúmes do relacionamento dela com o pai. Com essas implicações, Mariana foi se tornando uma garota submissa, sempre procurando evitar confusões com a mãe.</div>
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Mas tudo nessa vida tem motivo. Mariana, ou carinhosamente chamada Nana, vai discorrendo sobre sua relação conturbada com dona Helena ao passar dos anos. Mais madura, ela descobre coisas e percebe que sua mãe não fazia nada por mal. Ela percebe que há muitas coisas por trás da história da sua vida, e outros pontos de vista.</div>
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O livro é lindo mesmo, vale muito a pena. Faz pensar em nossas relações familiares, em todas essas complicações que toda família tem, só que de maneiras diferentes. Os personagens são muito reais, não moldados em uma só característica imutável. Não há vilões na vida real. Há pessoas, e pessoas são imperfeitas. E por serem assim, existem os erros e os perdões. Maria Fernanda Guerreiro retrata bem isso em sua obra.</div>
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<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-7029114150678142512012-10-06T09:00:00.000-03:002013-02-25T18:26:23.044-03:00Cilada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPb8C3QeEbdFWxLKruY6cCLXKWcFAzQXQGAqj13p6vwxEo3EjQWOjDMNR0_3_m-43sSNf-ZbACd8K4lQvSCTzGInL1Mc3giaDJ0SIWHcU5yk2Qd4ELx7ZTYCm4Bjqdsa83ipRrLutP3CI/s1600/tumblr_mb2xo0CI5y1qhfi9no1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPb8C3QeEbdFWxLKruY6cCLXKWcFAzQXQGAqj13p6vwxEo3EjQWOjDMNR0_3_m-43sSNf-ZbACd8K4lQvSCTzGInL1Mc3giaDJ0SIWHcU5yk2Qd4ELx7ZTYCm4Bjqdsa83ipRrLutP3CI/s320/tumblr_mb2xo0CI5y1qhfi9no1_500.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Nada faz, nada traz, nada mais</div>
<div style="text-align: center;">
Um amor perdido de volta</div>
<div style="text-align: center;">
As palavras ditas num momento de revolta</div>
<div style="text-align: center;">
Um momento de fraqueza, e cai toda sua escolta</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Sem sentido, meu querido</div>
<div style="text-align: center;">
Esse fim, </div>
<div style="text-align: center;">
Esses sentimentos em mim</div>
<div style="text-align: center;">
Essas palavras, </div>
<div style="text-align: center;">
mas a vida não é também assim?</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Um pouco surrealista, romancista, equilibrista</div>
<div style="text-align: center;">
esse meu eu altruísta</div>
<div style="text-align: center;">
meio de rimar, meio de amar</div>
<div style="text-align: center;">
Meio de rir - mar</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Construir, destruir</div>
<div style="text-align: center;">
Querer fugir</div>
<div style="text-align: center;">
para o nada</div>
<div style="text-align: center;">
a vida é isso mesmo,</div>
<div style="text-align: center;">
eterna cilada </div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-53348365569182910532012-10-01T09:00:00.000-03:002013-02-25T18:25:21.602-03:00Diários do Vampiro - O Despertar , L.J. Smith<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikopjJxGRcQb_8SBSvt0sWaBCgeBVdr7zggFvV6FYqulakbPZK2wQM43VzcgC8RXY0KlGd-7NhzIZk2j34MWuwtK_xjp0sVZPHpwpjVHRTlrU3jJaUnb4B2hkIwb9f7Ut3GSXchNk0MxM/s1600/diarios-do-vampiro-o-despertar-163.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikopjJxGRcQb_8SBSvt0sWaBCgeBVdr7zggFvV6FYqulakbPZK2wQM43VzcgC8RXY0KlGd-7NhzIZk2j34MWuwtK_xjp0sVZPHpwpjVHRTlrU3jJaUnb4B2hkIwb9f7Ut3GSXchNk0MxM/s320/diarios-do-vampiro-o-despertar-163.jpg" width="180" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Com um tema típico de comédia romântica adolescente, e uma pitada de sobrenatural, L.J. Smith constrói um dos ápices dessa fase vampiresca que a literatura passou recentemente. </div>
<div style="text-align: justify;">
O livro ambienta-se em Fell's Church, e concentra-se na história de Elena. A protagonista faz o exato esteriótipo de rainha da escola: loira, linda e extremamente popular. O fim das férias de verão após a morte recente de seus pais trará uma volta às aulas desconfortável. Mas outra coisa vai tomar conta da sua cabeça: a chegada de um belo estrangeiro. Stefan Salvatore, ao contrário dos outros caras, não dá a mínima atenção à Elena. E isso a frustra imensamente. Contudo, a garota descobrirá que ele não a esnoba, simplesmente. Há muitos segredos por trás de seu comportamento frio. </div>
<div style="text-align: justify;">
A narrativa não é longa, e é bastante subjetiva. A autora põe dentro dos fatos os pensamentos que acompanham os personagens, logo o leitor tem contato maior com as emoções do momento, o que torna a leitura ainda mais emocionante. Contudo, o foco é muito direcionado para os protagonistas. Há outros personagens que deveriam ganhar um aprofundamento maior, mas acabam ficando de lado, o que torna o rumo da estória mais puxado para o romance. </div>
<div style="text-align: justify;">
O mais interessante do livro é observar como Elena amadurece da primeira à última página. Ela é apresentada como uma garota acima de tudo fútil, por ficar contrariada quando Stefan a ignora, e ela, por vingança, inventa um namorado fictício para não ficar com má reputação. Mas quando o amado vai deixando de lhe ocultar as coisas, ela mostra uma aceitação tão grande e compreensiva que a garota do início fica para trás e uma mulher toma posição em seu lugar. </div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-61615675046994876912012-09-25T13:48:00.002-03:002013-02-25T18:25:21.607-03:00Resenha: A escolha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyqpmrPLX3dPskGuxN-t7uEdnDeZfZg4vH39c3pQI20gRc_L3qKPNHJgJPChHTCqdcOb3m4xx0Sqdu-pTgEDNuwYd69K58ApaGVDQwV4m4w6cDCMAOm6nNYglaSmpOUi5ba4u_j-db3Ec/s1600/A_ESCOLHA_1320419035P.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyqpmrPLX3dPskGuxN-t7uEdnDeZfZg4vH39c3pQI20gRc_L3qKPNHJgJPChHTCqdcOb3m4xx0Sqdu-pTgEDNuwYd69K58ApaGVDQwV4m4w6cDCMAOm6nNYglaSmpOUi5ba4u_j-db3Ec/s1600/A_ESCOLHA_1320419035P.jpg" /></a></div>
'A escolha traz' a história de Regina, uma moça do interior que se muda para São Paulo com auxílio de um familiar, e acaba encontrando inesperadamente - mais especificamente, em uma rodoviária - um parceiro amoroso, Danilo, dono de uma rede de mercados na cidade.<br />
<br />
A história se passa na década de 90 e gira em torno dos encontros e desencontros do casal. Trata-se de um romance com plano de fundo espiritual, como a grande maioria das publicações da editora vida e consciência. Seguindo a mesma linha do livro <a href="http://www.contandohistorias.blog.br/2012/01/resenha-gemeas.html">Gêmeas</a>, 'A escolha' é uma leitura rápida e fácil, com personagens e situações do cotidiano.<br />
<br />
Este livro traz alguns ensinamentos a respeito da vida, do amor, e principalmente da espiritualidade, a relação de aprendizagem no plano astral e físico - tanto é que há uma espécie de história paralela, desenvolvida no plano espiritual envolvendo a mãe de Regina e uma espécie de guia espiritual.<br />
<br />
A narrativa é ágil e descomplicada, porém, em alguns momentos não muito detalhada - o que não chega a constituir de fato um ponto negativo, a depender do grau de apego à descrições do leitor. O enredo não se torna monótono, apesar de ser deduzível pelo leitor em alguns pontos.<br />
<br />
Em termos de diagramação e capa, o livro é bem bonito , com uma fonte relativamente grande que falicita a leitura. Para quem se interessa em aprender um pouco mais sobre o espiritismo de forma descompromissada, vale a pena a leitura.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<blockquote class="tr_bq">
<b>Livro: </b>A escolha<br />
<b>Autor:</b> Eduardo França<br />
<b>Editora: </b>Vida e consciência<br />
<b>Páginas:</b> 344<br />
<b>Avaliação:</b> Bom.</blockquote></div><div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Isabelahttp://www.blogger.com/profile/08293297894127494328noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-13723443221206888322012-09-24T12:08:00.001-03:002013-02-25T18:25:21.597-03:00Vidas Secretas, Gabriella Poole<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3f6pPZ3DQoeRn9labQRLH1FbKOLcdOeB6j976Zx8LF-dUhbFAYpOck5wUKw69G3EZE9Fnv_LIbSBWOe4tTucq0Q6yaiGkJK2sp3opzMjDRt3jsHFaeWcQFeI3mOu968XpC-xYEg-siY/s1600/biteclub_sm.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3f6pPZ3DQoeRn9labQRLH1FbKOLcdOeB6j976Zx8LF-dUhbFAYpOck5wUKw69G3EZE9Fnv_LIbSBWOe4tTucq0Q6yaiGkJK2sp3opzMjDRt3jsHFaeWcQFeI3mOu968XpC-xYEg-siY/s320/biteclub_sm.jpg" width="221" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Vidas Secretas é o livro um da série Darke Academy. E, diferente de algumas outras séries, não se trata de uma obra puramente introdutória, ao contrário. Ele é autossuficiente, e se a autora quisesse manter a história sem continuação, ela não ficaria prejudicada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Gabriella Poole narra a ida de Cassandra Bell a uma escola de elite chamada Academia Darke. Seu status de bolsista e a personalidade esnobe da maioria dos alunos a deixam deslocada em primeira circunstância, mas com a ajuda de sua colega de quarto Isabella, ela vai se encaixando aos poucos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro da academia, existe um grupo chamado <i>Os Escolhidos</i>, bastante rigoroso quanto à seletividade e que detém vários privilégios e autoridade perante a escola. Mas tem há um grande mistério envolvendo esse grupo, que deixa Cassie extremamente curiosa. Ela investiga a fundo, e há muito mais por trás de ser um Escolhido do que ela imaginava...</div>
<div style="text-align: justify;">
A construção dos personagens é meio fraca, exceto a de Cassie e o de Ranjit. É incrível como a autora conseguiu fazer a mocinha se tornar um personagem real, com dúvidas e ambições. Apesar de Cassandra manter seus valores, ela por vezes se deixa levar pela vontade de se tornar poderosa, de fazer parte do grupo dos populares.O tom sobrenatural também foi bem colocado, abordou um tema pouco visto nesse universo literário no qual as histórias de vampiros e lobisomens estão prevalecendo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Um livro rápido, que acertou em não se prolongar muito, e que guarda as descrições mais detalhadas para momentos estratégicos. Apesar de não causar o êxtase que eu espero em livros de temática sobrenatural, não é um livro ruim.</div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-5466498023843711062012-09-22T18:34:00.000-03:002013-02-25T18:26:23.042-03:00Eternos e fugazes<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfdIGXb7mvuS8Cn9s98rDOxHH-bAKSV8tt5grO5GyZu32GkwR-Y2Po0sdhkgjiAvF1lJeSa-zAx5qxrZp14MOiafk0Ry9eb-y5Iql5nT7QYTnKoRcXoM9RLpIIKJ76tw2OhsfKN6dWyRI/s1600/tumblr_mal94e5cwA1qe1q4to1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfdIGXb7mvuS8Cn9s98rDOxHH-bAKSV8tt5grO5GyZu32GkwR-Y2Po0sdhkgjiAvF1lJeSa-zAx5qxrZp14MOiafk0Ry9eb-y5Iql5nT7QYTnKoRcXoM9RLpIIKJ76tw2OhsfKN6dWyRI/s400/tumblr_mal94e5cwA1qe1q4to1_500_large.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O calor bate entre nossos corpos, mas não é incômodo. Eu sempre quis um amor assim, de ficar juntinho, de fazer carinho, de fazer esquecer os problemas. Mas nesse quadro de você e eu deitados na cama, eu simplesmente não penso em nada, nem em como estou feliz por esse momento. Só vejo seus olhos e todo esse novo mundo que me cerca, onde só existem duas pessoas. E existe muito. Muito de tudo que eu sempre quis ter.</div>
<div style="text-align: justify;">
Me movo devagarzinho, te beijo de levinho, é tudo tão. Tão bom, tão reconfortante, tão nosso. Tão meu. E tudo pode desabar se sairmos dessa cama, então fica. Fica que a gente se alimenta de amor, se vira como for, mas fica junto. Fica que nessa cama cabe todo o meu mundo, e meu mundo é só você.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-81262482171314425132012-09-10T14:37:00.001-03:002013-02-25T18:25:21.612-03:00Resenha: Beijos Infernais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MecRXxhUtv8VcGqefg8wLbb-KokppsP4v6kaXRlcbQv9LLaphuTYXVIiwmGTK6vhB2fsaQSZ3srSCZhjEShZDWK5nzz5Q-H8bt8tp8rTi-VFrbxbtriJLa_pVk8N0uEmM1O2b5iI9HY/s1600/beijos-infernais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MecRXxhUtv8VcGqefg8wLbb-KokppsP4v6kaXRlcbQv9LLaphuTYXVIiwmGTK6vhB2fsaQSZ3srSCZhjEShZDWK5nzz5Q-H8bt8tp8rTi-VFrbxbtriJLa_pVk8N0uEmM1O2b5iI9HY/s320/beijos-infernais.jpg" width="207" /></a></div>
Quem acompanha minhas resenhas deve ter estranhado porque o título do post está diferente de como costumo colocar [nome do livro, nome do autor (a)]. Não coloquei o nome do autor desse livro, porque Beijos Infernais não possui apenas um autor, mas cinco. A obra é uma reunião de cinco contos escritos por cinco grandes escritoras: Richelle Mead, Francesca Lia Block, Kristin Cast, <span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.2em;">Alyson Noël e Kelley Armstrong. </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 1.2em;">Os contos seguem a linha sobrenatural, e tem em comum o mesmo tema, que é o próprio título do livro: Beijos Infernais. </span><br />
O primeiro conto chama-se <b>Luz do Sol</b>, e foi escrito pela Richelle Mead. Ela aborda o sobrenatural como um fator irrelevante para a história, que se trata principalmente de um romance. Richelle narra o encontro dos vampiros Eric Dragomir e Rhea Daniels em uma festa. Ambos são comprometidos, mas ao se conhecerem encontram um no outro qualidades que seus noivos não possuem. Qualidades que lhes completam. Ambos ficam na dúvida em se entregar ou não. Mas um acontecimento que coloca a vida de Rhea em perigo pode ajudar Eric a tomar mais rápido uma decisão.<br />
O segundo conto é da <span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 19.200000762939453px;">Alyson Noël e chama-se<b> Ressucita-me</b>. Diferente do primeiro, o fator sobrenatural não é logo entregue. Ao decorrer do enredo, vai sendo desvendado o mistério que o conto propõe. O mesmo traz a história de Danika Kavanaugh, uma garota que acabou de ganhar uma bolsa para a Academia de Arte Mansão Sunderland e nessa nova oportunidade que recebeu, pretende pôr assuntos do passado para trás e apenas... pintar. Mas com o passar dos dias, Dani vai percebendo que essa não é uma mansão normal... E que Bram, o garoto que há pouco chegou na mansão com o mesmo propósito que ela, é mais familiar do que ela imagina.</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 19.200000762939453px;"> O terceiro conto, <b>Acima</b>, é de Kristin Cast. E é, de fato, a leitura mais trabalhosa. Abandonando a linguagem jovem e popular da série House of Night (escrita junto a sua mãe, P.C Cast), ela narra o conto em estrutura irregular, com um toque meio concretista. Kristin cita dois mundos, um chamado de Acima, e outro de Embaixo. Acima é onde vivem os homens, e Em baixo, ela não específica, deixando a entender que quem habita este mundo são monstros. Rheena é uma jovem que habita Em Baixo, mas sonha em visitar Acima. Seus pais, achando-a inútil, expulsam-na de casa quando ela pede para visitar o mundo dos homens. Mas o mundo no qual ela sonhou tanto chegar, acaba por aprisioná-la: ela cai na armadilha de um caçador. E esse, que nunca alimentava algum sentimento, acaba apaixonando-se pela sua caça. O final é surpreendente.</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 19.200000762939453px;"> <b>Caçando Kat</b> é o quarto conto, e foi escrito por Kelley Armstrong. Kelley retrata a vida de Katiana, uma vampira resultado de experiências científicas. Kat é supervisionada por Marguerite, uma vampira de aparência de apenas 20 anos, apesar de contar mais idade do que aparenta. Contudo, em um acidente de estrada, Kat acaba longe de sua protetora e em uma grande enrascada.</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; line-height: 19.200000762939453px;"> O quinto e último (mas não menos importante) conto é <b>Lilith</b>, de autoria de Francesca Lia Block. Esse tem uma pegada mais dramática. Conta a história de Paul Michael, um daqueles caras antissociais que não se importam com nada.Mas Paul Michael acaba se importando com uma coisa: a misteriosa Lilith, companheira de escola que acaba transformando a vida dele drasticamente.</span><div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-35159676402120134922012-09-08T15:54:00.001-03:002013-02-25T18:26:23.040-03:00Ah, eu gostaria...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfFznbBRcT-sHzQcYdq9x4Oa60p9zYeDi5kIxjTy2rQr9IN_ZKVkNXZ5I6sWLfOWQQ8Zjpx8fNVA5OkRazfaXqg-L2soig7gzlE6R8IVmn_OT9BzcXG2LSRIprt4sZaMfbi8yyq9rzm7A/s1600/538584_366454236739292_560146867_n_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfFznbBRcT-sHzQcYdq9x4Oa60p9zYeDi5kIxjTy2rQr9IN_ZKVkNXZ5I6sWLfOWQQ8Zjpx8fNVA5OkRazfaXqg-L2soig7gzlE6R8IVmn_OT9BzcXG2LSRIprt4sZaMfbi8yyq9rzm7A/s400/538584_366454236739292_560146867_n_large.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Ah! Eu poderia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ouvir tua voz noite e dia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">E deliciar-me com palavras <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">tão tuas, confortáveis e macias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Ah! Eu poderia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Ouvir tuas malcontadas mentiras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">e me divertiria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ai, como seria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">se você me beijasse um dia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Bem que eu queria...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Ai, como seria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Sentir tua pele queimar rente à minha,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">teu lábio estremecer junto ao meu<o:p></o:p></span></div>
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<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ah, eu poderia<o:p></o:p></span></div>
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<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">amar você,<o:p></o:p></span></div>
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<span style="color: #7f7f7f; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">ai, eu gostaria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-57688944682900979272012-09-03T15:24:00.002-03:002013-02-25T18:25:21.605-03:00Conselho de amiga, Siobhan Vivian<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOyceQKwjZCn3et6nqzMlYErPvW05Y4WivZFTKmr85LKM7JtVJ4xD3hHYRck9w2jJ-v3fLBRlI2iUKN665tdWIEutgQaNNJIQKrvVUq2ywSKZ7z74J4jkbRN5G6xuOGCzEn2mhNJ0c3bQ/s1600/CONSELHO_DE_AMIGA_1337111306P.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOyceQKwjZCn3et6nqzMlYErPvW05Y4WivZFTKmr85LKM7JtVJ4xD3hHYRck9w2jJ-v3fLBRlI2iUKN665tdWIEutgQaNNJIQKrvVUq2ywSKZ7z74J4jkbRN5G6xuOGCzEn2mhNJ0c3bQ/s1600/CONSELHO_DE_AMIGA_1337111306P.jpg" /></a></div>
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Ruby está fazendo dezesseis anos, e pretende festejar com sua mãe e suas amigas Beth, Katherine e Maria. Mas esse aniversário promete muitas emoções. Seu pai retorna depois de ter abandonado a família a muito tempo. E essa visita inesperada bagunça a mente e a vida dela. </div>
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Ruby é uma garota bem divertida, sem exageros. Não é inocente demais, nem desiludida demais. E dentro do seu grupo de amizade, nem tudo são flores. A única em quem ela realmente confia é Beth, sua amiga de infância. Ela não se identifica com Maria, que é muito namoradeira, totalmente diferente dela, com sua falta de jeito com os homens, herança da sua mãe. Nem com Katherine, que na verdade tem problemas com divórcio dos pais assim como Ruby, o que na verdade atrapalha ao invés de ajudar.</div>
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Mas a chegada de seu pai é apenas o pontapé inicial para o caos que se segue na vida da personagem. Beth, além de aconselhá-la a ficar longe de Jim (seu pai), também pede a amiga que vá com calma com Charlie, novo namorado de Ruby. Ela começa a brigar com sua mãe constantemente, e fica confusa, sem saber se deseja rever Jim ou não. </div>
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Com uma narrativa bem divertida, a autora detalha bem tanto ambientes como personagens e é muito coerente com a estória, respondendo todas as perguntas que são feitas no meio do caminho. E traz muito a se pensar. Como Ruby explica no final, ela era muito dependente de Beth, e vice versa. Mas tudo o que ela passa lhe ajuda a encontrar o equilíbrio, onde ela aprende a escutar o que Beth diz, sem calar seus próprios pensamentos. Além da grande reviravolta no final, que é extremamente emocionante. </div>
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<div class="blogger-post-footer">Assine nosso Feed.</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9048097438914114522.post-85971411015582945952012-09-01T14:09:00.004-03:002013-02-25T18:26:23.048-03:00Aos pequenos detalhes<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEget_wUV1af8zL2v7HqnlF13sr8cq5y_QAxnEPP2ezxMv_Vf1-GQ7DM8f76_dt9L7wXOB1TOsaoFnmU5wfhO1UO1Oonl4tAo5GpospxKBcS5SxNCiLRKovEqIWTndg6b7jF98RtXjQ_dX0/s1600/tumblr_lopt75SO521qa1qkxo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEget_wUV1af8zL2v7HqnlF13sr8cq5y_QAxnEPP2ezxMv_Vf1-GQ7DM8f76_dt9L7wXOB1TOsaoFnmU5wfhO1UO1Oonl4tAo5GpospxKBcS5SxNCiLRKovEqIWTndg6b7jF98RtXjQ_dX0/s400/tumblr_lopt75SO521qa1qkxo1_500_large.jpg" width="345" /></a><br />
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Há algum tempo atrás, quando um beijo significava compromisso sério, beirando ao casamento, os detalhes eram mais apreciados. Um toque de mãos era surpreendente, como que uma ligação especial entre um homem e sua amada. E o beijo... Há, o beijo. Era a consumação do relacionamento. Quase que uma lua de mel.</div>
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Hoje beijo é desperdiçado nas noites da vida. Não se segura mais as mãos, não se faz mais passeios a luz do luar. Até o sexo já não é mais o que era. Tudo isso costumava ser celebração de amor. Hoje é só um meio de tentar completar o vazio do coração com o corpo. </div>
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E não me entendam mal, toda regra tem sua exceção. E um brinde a estas, que por princípio são mais felizes. E não o são, realmente? Não está mais provado que o que se tem demais enjoa?</div>
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Novamente, não me interpretem erroneamente. Há pessoas que não nos cansam com sua presença, ao contrário. Sempre melhoram tudo. Os momentos ruins, tristes. Melhoram até o melhor. Mas veja bem: entre mil e um beijos e um 'eu te amo', qual tem mais valor? Ambos tem o mesmo, você acha? Pois saiba de uma coisa: a verdade não precisa ser repetida aos quatro cantos. O que é verdadeiro assim permanece, mesmo que pronunciado uma única vez. E tolo de quem não acreditar.</div>
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Pois que talvez nessa mesma época que citei no começo desse texto, houvessem casamentos arranjados e infelicidade dentro deles. Os casamentos atuais podem julgar-se melhores? O ponto não é esse. A questão é que quando nos valorizamos, então nos resta ao menos uma pequena felicidade. Se antes casavam-se sem amor, ainda havia respeito, havia o cortejo. Mulher tinha seu lugar e homem também, ainda que tais fossem extremamente restritos e desrespeitosos com o individualismo. Quem pode dizer que isso melhorou? Ainda se casa sem amor. Pois em ciúme doentio não há amor. Em relação que termina em divórcio e pensão alimentícia não há amor. Em namoro que termina por terminar também não há. Em 'ficar'... Nunca houve.</div>
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Então, se todo dia é dia de comemoração, que hoje comemoremos os detalhes. Aos banhos de chuva, ao pôr do sol, ao dormir junto sem segundas intenções, às segundas intenções com as melhores intenções, ao pouco que significa muito, ao beijo que significa compromisso... E acima de tudo, ao amor. Porque é com o amor que os pequenos detalhes se tornam grandes.</div>
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