A arte de dobrar papel.
Dias atrás, tive vontade de fazer origamis. Veio assim, do nada. Depois de alguns problemas pessoais e familiares, motivos pelo qual fiquei dois sábados seguidos afastado do blog =/ (desculpa aê pessoal), precisava esfriar a cabeça com alguma coisa.
Como sempre, contei com a ajuda dos meus indispensáveis amigos, Google e Youtube (mestres do saber em praticamente tudo que existe no mundo, ou já existiu, ou o que ainda – acredite – virá a existir), para aprender a fazer figuras a partir de dobraduras em papel (me senti assistindo a X-Tudo vendo os vídeos...).
Lição 1: Um Origami Se Faz A Partir De Um Pedaço QUADRADO De Papel.
(sabendo isso comece agora mesmo, vamos!)
É realmente incrível o poder de concentração, capacidade, determinação e paciência que descobri ao fazer um simples Tsuru.
Simples uma ova, o que em nosso mundo pode ser taxado como simples, não é mesmo?
E outra coisa que também é realmente incrível é em como as coisas que taxamos como simples são na verdade as mais insignes e educadoras. Quando se começa, lhe aviso de antemão, caro leitor, que é um tanto difícil pegar o espírito da coisa e emplacar um Tsuru logo de primeira, mas lhe aviso novamente que você não vai parar de tentar até conseguir e filosoficamente falando é disso que se trata a nossa vida. De tentar.
A cada dobra, um passo. A cada dobra errada, um problema a ser superado. As dobras erradas se desfazem, ainda bem, mas as suas marcas ficam e pensar nas marcas que permanecem é como pensar em cicatrizes de feridas que conseguimos fechar, curar, viver além.
Segundo uma antiga lenda japonesa, fazer mil Tsurus lhe dá o direito de ter um desejo realizado e agora eu entendo porque. A sensação é completa e revitalizante após terminar apenas um. É como pensar no ditado: “de grão em grão a galinha enche o papo”. Só substitua a galinha por você e os grãos por Tsurus.
Terminar um Tsuru é alcançar um abjetivo, acertar uma dobra é uma meta bem realizada. A minha vontade de fazer origamis veio do nada, mas veio a calhar. A leveza e a paz que é possível sentir após terminar são inexplicáveis. É. Veio a calhar.
O mais legal é que se você puxar a cabeça e a cauda do pássaro de papel ele bate as asas como se estivesse prestes a alçar voo. Continuando a fazer alusão com a nossa vida, é muito bonito e inspirador entender que... bem, acho que isso é óbvio, não é? Entenda como quiser.
Abrçs e até semana que vem!
=) determinação é o que nos leva longe =)
ResponderExcluirsucesso!!!
Olá! Tudo na vida é assim... Aí está a mágica da coisa. Saber que os acertos e erros fizeram quem você é atualmente... Olhar para traz e se orgulhar de ter passado por aquele obstáculo que na época lhe pareceu tão grande!
ResponderExcluirBeijos.
Mariana Sampaio
Blog Tijolinhos de Papel