5.5.12

Jogo do amor


O quão possível pode ser
apenas em um toque me fazer render?
Independente de quão ardente esse toque seja,
ou do quão tentador ele pareça para mim,
como me entregar tão fácil assim?

Ainda que a realidade me afaste das ilusões,
Como NÃO fechar os olhos para você?
Mas por quê?
Por que aliar-me a essa traidora irracionalidade,
e tornar-te minha realidade?

Como posso sequer sentir ,
Que mesmo inevitavelmente
Sou dependente,
Tão dependente do que sinto por ti?

Aprisionada por livre e espontânea vontade,
Esperando desesperadamente todo e qualquer mínimo sinal,
Mesmo eu, que tanto prezo minha liberdade,
Ao teu lado ela não se torna não mais que banal.

Maldito, esse jogo do amor
Que em um toque, em um mínimo roçar de peles
Desafia as leis da racionalidade,
desmente a verdade,
Que nos subjuga aos sentimentos, nos torna escravos deles.
Ah, maldito jogo do amor.

2 comentários:

  1. Poesia linda Malu. É isso o que sentes? Se fores, é bom quando a gente se expressa, é a melhor coisa que tem! Parabéns pela poesia. Beijos.

    Rafael Fernandes
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  2. Que coisa linda! :)


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    Espero sua visita!

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