Resenha: A vidente.

Quando recebi esse livro da editora Leya, fiquei encantada logo à primeira vista – como vocês podem ver, a imagem da capa é linda, e o livro é unido por duas fitinhas de cetim azul. Convenhamos: quem resiste à curiosidade causada por um livro de capa diferente?

A história se passa na Inglaterra do século XVII. Tudo começa com Chloe Wherlocke ao lado de sua irmã que está dando a luz e prestes a morrer. Chloe tem dons especiais e sabe que o filho de sua irmã nascerá morto e será trocado pelo recém nascido herdeiro do Conde Julian Kenwood.

A intenção é que a mulher de Julian dê a luz a um filho “morto” para que Arthur, tio de Julian e amante de sua esposa, tome o poder político de Julian.

Obviamente, Chloe percebe o jogo de traições. Ela acolhe o garoto abandonado, e três anos depois ela se vê tentando abrir os olhos de um Julian bêbado, desgostoso da vida, e que tem apenas uma vaga noção sobre quem sua esposa realmente é. Por várias vezes ela o protege e ajuda, graças a suas visões. È preciso que Julian seja mantido a salvo e reconheça seu filho para que Arthur seja desmascarado.

A vidente é um romance clássico, um livro de condes, duques, e ladies, cheio de tramas e traições. Embora inevitavelmente passe por alguns raros pontos mornos a narrativa tem um começo instigante. Um detalhe peculiar é que quando Julian e Chloe descobrem juntos uma paixão meio louca, o livro narra traços realmente íntimos dessa paixão. A leitura é fácil e os personagens, assim como a história, acabam sendo envolventes, principalmente quando tudo ruma para o desfecho bem inusitado. O livro, que é um prato cheio para quem gosta de romance, me surpreendeu bastante.

Livro: A Vidente.

Autor: Hanna Howel

Editora Lua de Papel (Leya)

Número de páginas: 224.

Avaliação: Bom.