Fico falando e escrevendo e discursando sobre sentimentos, mas a verdade é que eles me amedrontam profundamente. Algumas pessoas são definidas pelo que sentem. Ficam depressivas quando acontece alguma coisa ruim, ou extremamente eufóricas se a vida as presenteia com alguma novidade boa. Mas ser refém de você mesmo te torna instável, eu pensei, dialogando comigo mesma enquanto a mão continuava brandindo, mas agora a boca me beijava.
Isso me torna instável, me deixa fraca... Que droga, ele me beija, e eu fico naquele transe, sem conseguir pensar em mais nada, mesmo pensando em tudo. E eu sinto aquela mesma mão, tocando de leve meu rosto. Nunca entendi os exageros dos românticos (mesmo sendo uma), mas posso jurar que quando ele se aproxima, eu chego a tremer, bem de levinho. Ai que droga. Droga Droga Droga. Desculpa aí amor, eu gosto demais de você.
E agora? Me beija de novo para eu esquecer disso? Para eu não ficar alimentando as paranóias que sempre me vêm à cabeça? Para eu só te beijar e beijar e não cansar, não cansar de ter em todas as vezes que minha cabeça e corpo desejam você? Sabe aquela coisa de 'amor não se conta, se sente?' Pois é, me deixa só sentir, deixa só ser. Dói pensar em dizer eu te amo, dói pensar em não dizer. E eu fico assim, me perdendo nas conjulgações de tempo, em narrações misturadas com esse sei lá o quê que compõe meu jeito de escrever.
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