Concurso: Conte sua história!

Há algum tempo atrás, eu havia postados as resenhas de Morte Vida e de Charlie St. Cloud e Anna e o Beijo Francês. Finalmente chegou a hora de realizar mais uma de nossas promoções. Responda:

•  Kit Anna e o Beijo Francês: Um exemplar do livro + embalagem + batom.
•  Kit Charlie St. Cloud: Um exemplar do livro + embalagem + porta retratos.

Posso dizer que não foi fácil escolher as melhores respostas. Tinhamos muitas histórias realmente boas, mas apenas dois kits para premiar.  E as melhoras respostas foras as de...


Beatriz Gosmim, que levou o kit de Morte e Vida de Charlie St. Cloud;  sua resposta foi:

M inha história vou contar,
I ndivíduo destemido:
N o começo eu era alguém, tão pequena e incapaz,
H umana anormal, menina estranha, pois tinha
A lgo a mais. Eu podia voar, eu podia me transformar. Como
H umano algum pode ser assim, fugi para onde encontraria
I ndivíduos iguais a mim. Fui recebida por um
S apo, que se apresentou como príncipe encantado,
T ravei batalhas contra o mal, e guerreei bravamente,
O lhei paisagens incríveis, e um tanto impossíveis.
R evelei segredos ocultos, de pessoas e pergaminhos. Fiz coisas
I legais para alcançar meus objetivos,
A bracei a morte de bom grado, mas a ela sobrevivi.
C onhecei os medos da vida e os poderes do amor. Montei sobre
O s seres mais estranhos: Dragões e dinossauros;
N aveguei pelo ar, com o pozinho mágico das fadas, depois,
T arde voltei, para o lugar onde era estranha, logo
A pós fechar o livro de segredos: que
R evelava quem eu realmente era.
E nesse poema assim, termino de relatar, com um fim
I nexistente, a minha história imaginária, que está longe de acabar!

Gostamos desta resposta pela criatividade, inclusive na estrutura do texto! Parabéns.


Tiago Braga, que levou o kit de Anna e o Beijo Francês; sua resposta foi:

Eles moravam no interior, desses bem de fim de mundo mesmo. Desses em beira de estrada, que dava para ver os carros passarem a qualquer hora do dia. Ele era um rapaz quieto, calado. Até demais. Ela era moça de pele branquinha, quase transparente. O sol não lhe atacava. Todos os dias sentavam-se na cerca em frente da casa velha de barro onde moravam e ficavam lá, admirando os carros passarem. E às vezes chovia. Eles não saíam. Ficavam às vezes ate os pais dizerem que lhes dariam uma surra se não entrassem naquele exato momento. Eram irmãos. ”o céu é bonito!”, ele exclamava para ela. ”só por causa das estrelas!” ela respondia toda sorridente, sabendo que ele concordava. E admiravam o céu, e as estrelas, que maquiavam o céu todo.
Todos os dias era assim. Passavam horas e horas admirando os carros, e o céu, quando anoitecia.
Até que ela adoeceu. Doença estranha. Doença má. Doença que uma moça bela assim não merecia pegar. Levaram-na ao medico, na cidade grande. Ele acompanhava-a com todo o cuidado do mundo.
Até que não teve jeito. O mundo acabou. Choveu muito naquele dia. Dizem que ele gritou com Deus, e disse que ele não existia, e se existisse não era bom, porque tinha levado seu coração, lhe arrancado a vida sem dotes cirúrgicos, sem anestesia. Gritou que Deus lhe tinha tirado o sentido de viver. Sofreu demais.
O tempo passou. Ele casou, teve filhos, muito bonitos por sinal. Pele branca que nem a dela. Eram dois meninos e uma menina. A menina recebeu o nome dela, uma bela homenagem, diziam os parentes mais próximos.
Mas dizem que, todas as vezes que ele vai visitar a velha casa dos pais, senta na cerca caindo aos pedaços, e fica admirando os carros passarem, e quando anoitece, ele admira as estrelas. E dizem que ele comenta para o nada, ”o céu é bonito!”. E ele responde, sorrindo depois, ”mas só por causa das estrelas...”


Esolhemos este texto pela qualidade da escrita e pela beleza e simplicidade da história. Parabéns!

Entraremos em contato com vocês, caso não haja resposta, os prêmios serão enviados para os segundos lugares. Após o contato, os livros serão enviados em até 30 dias.